10 de outubro de 2013

REFLEXÃO: O Círculo da Intolerância

Um senhor, com poder de decisão, gritou com um diretor da sua empresa, porque estava com ódio naquele momento.
O diretor, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de que estava gastando demais, porque havia um bom e farto almoço à mesa.
Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato.
A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara.
O cachorrinho saiu correndo, e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saída pelo portão.
Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.
O farmacêutico, chegando à sua casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava do seu agrado.
Sua mãe, tolerante, um fonte de amor e perdão, acariciou-lhe os cabelos e beijou-o na testa, dizendo-lhe:
- Filho querido, prometo-lhe que amanhã farei os seus doces favoritos. Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse em paz. Amanhã você vai sentir-se melhor.
E abençoou-o, retirando-se e deixando-o sozinho com os seus pensamentos.
Naquele momento, rompeu-se o círculo do ódio, porque esbarrou com a tolerância, a doçura, o perdão e o amor.


Faça você o mesmo!


REFLEXÃO: A Cobrança

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindo por uma longa estrada. Ao passarem perto de uma moita de samambaia, ouviram um gemido. Verificaram e descobriram, caído, um homem. Estava pálido e com uma grande mancha de sangue, do lado do coração. O homem tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência. Com muita dificuldade, mestre e discípulo carregaram o homem para o casebre rústico, onde trataram do ferimento.
Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia sido assaltado e que ao reagir fora ferido com uma faca. Disse que conhecia seu agressor, e que não descansaria enquanto não se vingasse. Disposto a partir, o homem disse ao sábio:
- Senhor, muito lhe agradeço por ter salvo minha vida. Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade. Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que senti.
O mestre olhou fixo para o homem e disse:
- Vá e faça o que deseja. Entretanto, devo informá-lo de que você me deve três mil moedas de ouro, como pagamento pelo tratamento que lhe fiz.
O homem assustou-se e disse:
- Senhor, é muito dinheiro. Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor!
- Se não pode pagar pelo bem que recebeu, com que direito quer cobrar o mal que lhe fizeram?
O homem ficou confuso e o mestre concluiu:
- Antes de cobrar alguma coisa, procure saber quanto você deve. Não faça cobrança pelas coisas ruins que lhe aconteçam nesta vida, pois esta vida pode lhe cobrar tudo que você deve. E com certeza você vai pagar muito mais caro.



REFLEXÃO: Coragem para ser diferente

- Por que você perde seu bom humor, fazendo essa confusão toda com seu cabelo? – perguntou meu pai, quando me encontrou chorando de raiva porque eu era muito menina, e não tinha a habilidade necessária para fazer o penteado em moda nos meus tempos de colégio.
- É a moda! – lamentei-me. – Só o meu nunca fica como os outros!
Olhando-me gravemente, meu pai ordenou:
- Divida seu cabelo no meio, penteie-o para trás, e amarre-o como uma fita. Agora, use-o assim durante uma semana, e se metade das meninas de sua classe não copiarem você, eu lhe darei dez dólares.
Pensei comigo que ele era incrivelmente ingênuo. Dez dólares, porém eram uma fortuna a que não podia resistir, e o fiz.
Tivesse eu chegado à aula vestida com a camisola de dormir, minha agonia não teria sido maior. Mas, quando a semana acabou, quase todas as meninas de minha classe estavam usando o cabelo separado simplesmente pelo meio, atado atrás com uma fita.
Meu pai disse, então:
- Não seja vulgar! O mundo já tem bastante mediocridade. Nunca tenha medo de uma ideia própria, e, se ela for certa, siga para adiante com ela, sem se importar com o que façam todos os demais!
E, embora ele tivesse ganho a aposta, deu-me uma nota de dez dólares.

(Brooks E. Cairns)

REFLEXÃO: Consertando a bicicleta

A menina chegou em casa atrasada para o jantar.
Sua mãe tentava acalmar o nervoso pai enquanto pedia explicações sobre o que tinha acontecido.
A menina respondeu que tinha parado para ajudar Jane, sua amiga, porque ela tinha levado um tombo e sua bicicleta tinha se quebrado.
- E desde quando você sabe consertar bicicletas? – perguntou a mãe.
- Eu não sei consertar bicicletas! – Disse a menina.
- Eu só parei para ajudá-la a chorar.

REFLEXÃO: O Concurso

Um grupo de cientistas estava discutindo qual deles iria se encontrar com Deus e dizer-lhe que não precisavam mais Dele.
Finalmente um dos cientistas apresentou-se como voluntário. Ao encontrar-se com Deus, o cientista Lhe disse:
- Deus, sabe como é, um punhado de nós estávamos pensando neste assunto e eu vim dizer que o Senhor não é mais necessário. Nós temos elaborado grandes teorias e ideias, clonamos uma ovelha e logo logo iremos clonar humanos. Como pode ver, nós realmente não precisamos mais do Senhor.