31 de agosto de 2013

REFLEXÃO: Um milagre para comprar

Uma garotinha de apenas seis anos de idade ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo, de como ele estava doente, que não tinham plano de saúde, e de que iriam ter que vender o apartamento para poderem pagar sua cirurgia, mas, ainda assim não conseguiriam arcar com todas as despesas.
- Só um milagre, desabafou seu pai.
Então, ela pegou seu cofrinho, retirou todas as moedinhas e, sem avisar ninguém, foi até a farmácia da esquina comprar um milagre.
- Não temos milagre para vender, disse-lhe o vendedor, sem entender de fato o que ela queria.
Um cliente escutou a menina e se comoveu:
- Qual é o seu nome, menina?
- Aninha.
- E por que você precisa de um milagre, Aninha?
- É para o meu irmãozinho, que está muito doente. Meu pai disse que só um milagre pode salvá-lo. Então eu tirei todo o dinheiro do meu cofrinho e vim aqui comprar um milagre para ele.
- E quanto dinheiro você tem aí?
- Noventa e cinco centavos, respondeu ela.
- Puxa, que coincidência, Aninha, estamos em promoção e noventa e cinco centavos é exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos mais novos. Vamos lá conhecer seu irmão e falar com seus pais?
Aquele homem, na verdade, era um grande cirurgião pediátrico, que providenciou a cirurgia e o tratamento do menino.
Quando tudo terminou, os pais de Aninha, perguntaram ao médico quanto lhes devia (mesmo sabendo que não teriam condições de pagá-lo). Ele piscou para a menina e disse:
- Noventa e cinco centavos, não é mesmo Aninha?
E ela colocou suas moedinhas na mesa do médico.

Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á.
Lucas 11.10

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